JOSUÉ cap 6.1- 27.
Jericó tinha uma localização
privilegiada, tanto devido ao contato com o Oriente quanto pelo abundante
acesso às águas. Arqueólogos escavaram as ruínas de Jericó e encontraram sinais
de um muro que deveria ter 2,5 m de espessura e 9 m de altura e circundava toda a cidade. Era uma muralha e tanto!
Este episódio nos faz
refletir sobre três práticas que levaram à queda dos muros:
A prática do ouvir
O Senhor falou com Josué
(6.2-4) dando-lhe claras instruções
sobre o que fazer. Uma geração inteira havia morrido no deserto porque não
ouviu os conselhos dados por Deus, tornando-se desobediente (Josué 5.6). Esta geração comandada por Josué era diferente. Eles tinham
seus corações preparados e dispostos a ouvir, talvez porque foram treinados no
deserto.
Para que as muitas muralhas
caiam em nossas vidas e ministérios, temos que ter a mesma atitude de ouvir o
que o Senhor fala. Pois ele fala de diversas maneiras.
(Hebreus 1.1-2).
Maridos ouçam suas esposas, e vice-versa; filhos ouçam seus pais; pastores
ouçam o povo. Quem não tem disposição para ouvir ficará para fora das promessas
de Deus. Jesus disse inúmeras vezes "quem tem ouvidos para ouvir,
ouça".
A prática do esperar
Josué orientou ao povo que
não desse o brado de guerra, não levantasse a voz, até o dia em que lhe
ordenaria
(Josué 6.10). Imagine uma multidão de
cerca de quarenta mil homens (Josué 4.13) esperando em silêncio
por seis dias a manifestação de Deus. Ficaram firmes, pacientes, confiantes e
inabaláveis, esperando o tempo certo.
Jesus disse com ênfase:
"não andeis ansiosos de coisa alguma."
A prática do avançar
Finalmente, no sétimo dia, as
muralhas ruíram ao som das trombetas e do grito do povo e tomaram Jericó
(6.20). De maneira muito consciente e madura, avançaram dentro dos limites
estabelecidos e, como haviam prometido, pouparam Raabe e toda a sua família
reunida. Era somente a primeira cidade de muito mais que viria adiante.
Assim também em nossas vidas
e ministérios existe o preciso momento de avançar. Aqui não é hora de ouvir, de
esperar, de questionar. Quando as barreiras caem, portas são abertas, pontes
construídas, ou conexões estabelecidas, simplesmente avancem. Afinal,
Jesus estabeleceu que: "as portas do inferno não prevalecerão sobre sua
igreja."