“... Manifeste-se hoje que Tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo...” (I Reis l8.36) Eram quatrocentos os profetas de Baal. Elias, um somente. E ele os desafiou porque sabia muito bem quem era o Senhor seu Deus. Aqueles profetas afrontavam a Deus, escudados no poder político de um rei fraco, pusilânime e cruel. Acabe não passava de um joguete, manipulado pela sanguinária Jezabel. A batalha aconteceu em torno do Altar. Lugar de culto, reverência e temor a Deus. Quem não sabe o que é um Altar, não sabe quem é o Senhor Deus. Eles preparam o seu lugar de culto. Ergueram a pira. Mataram um bezerro. Partiram em pedaços e começaram a clamar pelos seus deuses. Gritaram. Retalharam-se. Feriram-se até sangrar. Muita emoção havia. Alarido e desespero. Baal provocava comoção nas multidões, mexia com o coração das massas. Mas nada acontecia além disso. Apenas um animal em pedaços sangrava no alto sobre a lenha! Aqueles “deuses” ensurdecidos não conseguiam ouvi-los. Elias chegou bem perto do Altar. Aprofundou as valas em volta e derramou água, muita água sobre o Altar. O cordeiro ritualmente preparado. Agora, só faltava o profeta clamar. Ele colocou-se frente a frente com o Altar. Contemplava o sacrifício, a água que jorrava e encharcava a lenha, transbordando limpidez, frescor e vida, escorrendo pelos arredores. O coração de Elias batia forte. Chegara a hora do confronto. Ele era um profeta do Deus Vivo e não podia calar-se ante as afrontas de Acabe e sua trupe. Havia todo um povo em perigo, os grandes atos de Deus no passado, as promessas de um glorioso futuro a inundar o mundo com esperança, salvação e vida. Aquele povo tinha uma história que não poderia ser destruída por homem algum. E, muito menos, distorcida pelo Inimigo de Deus. Na terra de Israel havia um Profeta. Seu nome era Elias. E, perante os profetas de Baal ele orou: - O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, manifesta hoje que Tu és o Deus de Israel, e que eu sou teu servo, e conforme a tua Palavra fiz todas estas coisas... Responde-me, Senhor, para que este povo saiba que Tu és Deus (I Reis 18.36). Então caiu fogo do Senhor, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e a terra, e ainda lambeu a água que estava à volta do rego. Havia um um sacrifício sobre o Altar. Ele já fora imolado e aceito. A Água que encharcara a madeira jorrava agora abundantemente, gerando Vida transbordando sobre a Terra. Onde houver um verdadeiro Altar, estará sempre o Cordeiro, o Sacrifício, e Fogo do Céu, de onde flui a Água da Vida. Mas haverá sempre também, um Profeta. Vamos a Ele. Extraindo do sermão do Pr. Reuel Feitosa |
8 de dezembro de 2010
Havia ali um profeta! (I Reis l8.36)
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